Cartas
As correspondências de Clarice me dão vontade
de transformar o espelho em cartas.
Ainda que não de papel.
Ainda que as de papel sejam as mais fascinantes.
Ainda que só as de papel existam.
(E acho que vou voltar a escrevê-las, as de papel.)
Mas, aqui, também serão cartas.
Ainda que invisíveis para alguns destinatários.
Como muitas de papel.
Como muitas.
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