sábado, 27 de dezembro de 2003

Depois do Natal

Amor à parte, devo dizer que o Natal pra mim perdeu um pouco o sentido e eu preciso e quero recuperá-lo. Eu acredito em Jesus Cristo. Eu acredito que o Natal é porque Ele nasceu em 25 de dezembro. Eu gosto de acreditar nisso, e quero acreditar. Além de realmente acreditar. Porém, está tudo invisível nos últimos anos... De uma forma geral e ampla, e também aqui, no meu micro-mundo, a minha família. É que sem a minha tia nada me importa muito na noite de natal. Não tenho mais aquele impulso de falar e rezar antes que se comece a comer... Não tenho mais minha irmã aqui também. Ficou uma tristeza que me esvazia. Fico, então, com as crianças e espero, no fundo de mim, que isso de alguma forma me mantenha próxima a Deus no natal. Porque mais nada tem feito isso. E é triste. E eu queria que fosse diferente, que voltasse ao que era antes. Queria voltar a sentir e a agir. Deus? Me ajuda?



Se você acreditasse seria um pouco mais fácil pra mim.

Ou, sei lá, seria melhor de alguma forma.

Mas eu respeito sua não-fé.



Por falar em você, que bom nosso primeiro fim de ano together... esse tempo de festas, e presentes, e um espírito-santo no ar. Que bom amar de novo e viver com você esse tempo de tanto amor. Que bom.



Nosso ano novo vai ser lindo, você vai ver.



Eu te amo.

Feliz Natal.

Que a gente resnasça do que não é bom, e seja cada vez melhor.

Amém.



PS: De modo que, então, a Dona Ana Maria foi convidada pro aniversário de Jesus e não poderia faltar.

Queria que a senhora tivesse sido minha avó também... tão linda e especial. Um beijo.

E, por favor, procure aí pela minha tia Odila. Vocês duas vão se dar muito bem!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2003

O primeiro poema pra você



Meu amor,

hoje eu te disse que voltaria a fazer poesia.

hoje eu te disse que ia escrever pra você.

Você é poesia. Como te escrevo?



Como te escrevo, meu amor?

Te escrevo de caneta pra não apagar nunca mais.

Mas isso eu já sabia.



Te escrevo, poesia.

Um farol, um sol, um luar

O fim do mar não enxergo,

mas a luz é você.



Qualquer coisa que eu dissesse,

qualquer hino, qualquer canção,

Qualquer idolatria...

Eu que quase não via, vi.



Fica assim, hoje.

Sem fim.