quinta-feira, 29 de janeiro de 2004

Feliz Aniversário, meu amor!



Que bom que você apareceu na minha vida.

Desejo que o seu aniversário seja lindo como você e feliz como eu.

(Feliz como eu sou ao seu lado.)



Te amo

quinta-feira, 15 de janeiro de 2004

Minha mãe, que eu amo tanto, faço sofrer.

Quando sei disso, como é duro ser eu.






segunda-feira, 12 de janeiro de 2004

O Mundo Capitalista

Fazer teatro realmente não combina com um mundo em que se precisa de dinheiro pra viver.

Pelo menos não enquanto você não é um dos sortudos (talentosos ou não) que ganham bem fazendo arte.



Alguém tem um trabalho de jornalista pra mim?

Estou falando sério.

Se tiver, me avise.



Ou então, meu amor, a gente nãocome, nãotomabanho, nãovêTV, nãoselocomove, nãosaidecasa, nãoajudaquemprecisa, nãonada...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2004

Ou os dois ganham ou ninguém ganha

Li este texto há muitos anos. Nunca esqueci. Lanço mão dele em muitas ocasiões. Dou como exemplo, como argumento, como alerta aos outros e a mim também. É uma das definições mais legais e tocantes que já encontrei sobre relacionamentos. O autor fala de amor, de casamento. Mas, pensando bem, vale pra tudo, pra qualquer tipo de relação. Vale entre amigos, entre irmãos, entre pais e filhos, entre patrão e empregado. Claro que é mais lindo quanto mais se pensa que o que une os dois "jogadores" é algum tipo de amor. Então, imagine se em TODAS as relações houvesse amor, e se todas as pessoas do mundo jogassem Frescobol... Xangrilá!



Meu amor, é pra você, porque a gente joga Frescobol.

E, Dé, é pra você também, que afinal foi quem me fez lembrar do texto hoje...

(E a gente também joga Frescobol, não vem querer mudar!! Tênis eu nem sei - esqueci!)



Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que há relacionamentos de dois tipos: tênis e frescobol.

Os do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal.

Os do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.




Explico-me: O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a derrota se revela no erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada - palavra muito sugestiva - que indica o seu objetivo sádico: cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.



O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir... E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro fica chateado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos sozinho, mas os dois ganham juntos.



Ruben Alves




O que você joga, tênis ou frescobol?

Que 2004 seja o ano do FRESCOBOL!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2004

Depois do Ano Novo

(Ou depois de entrar nele)


Eu, que não começava um ano bem havia tantos anos, comecei.

Fazendo o que dizem que se deve fazer pelo menos uma vez na vida:

ver os fogos em Copacabana.

(No meu caso, só uma vez na vida mesmo! Foi a maravilha seguida do caos!)



Meu amor, obrigada por estar presente e por ser um presente.

Obrigada por tanto carinho, tanto amor, tanta paciência.

Obrigada por me obrigar a ser feliz - pra sempre.



Eu adoro ano novo.

Adoro o clima, a sensação, a expectativa.

Adoro acreditar que a gente também fica novo.



Andar toda a praia de Copacabana e mais um pouco até Ipanema foi uma delícia porque você estava comigo. Não ter onde sentar e fazer bolhas no dedão foi gostoso porque você estava comigo. Peregrinar pelas ruas escuras do Rio quase de manhã em busca de um banheiro foi divertido porque você estava comigo. Passar frio nos instantes que precedem o nascer do sol na praia foi agradável porque você estava comigo. Ver o sol clarear sobre o atlântico o primeiro dia deste novo ano foi a oitava maravilha do mundo porque você estava lá também, e comigo.



O ano começou lindo e nada pode estragar a felicidade que voltou...

Ou a que a gente tinha guardada só esperando o nosso encontro, e achou.

Onde é que a gente vai parar?



Tá dormindo Minerva??

Lembra quanto a gente riu no dia do Copacabana Palace?

Pois que aquela alegria seja a nossa rotina e o nosso amor.



Que a gente encontre os rumos que faltam na vida, juntas.

Que sustentar-nos seja sempre uma necessidade coadjuvante e que, por isso, milagrosamente nada falte, porque há amor suficiente pra que qualquer pouco baste.



Seja sempre a minha ponte.

A minha fonte.

O meu copo d'água.



E a quem falta sorriso, tenha fé.

A quem falta amor, tenha fé.

A quem falta alegria, tenha fé.



E se nada de surpreendentemente bom acontecer, pelo menos você teve fé, o que em si já é uma felicidade imensurável. Portanto, além de usar filtro solar, tenha fé.



Feliz 2004!