terça-feira, 30 de maio de 2006

Partida

Os dedos partiram o pão
O rosto tocou o chão
Chocou-se com o fim de tudo
O chão

Os dedos partiram a carne
O sangue pintou o corpo
Chocou-se com o fim de tudo
A dor

Os dedos partiram o amor
O silêncio incendiou cada dia inteiro
Chocou-se com a parede
A vida

Os dedos partiram a vida.

quarta-feira, 24 de maio de 2006

At first I was afraid I was petrified
Kept thinkin' I could never live without you by my side
But then I spent so many nights
Thinkin' how you did me wrong
And I grew strong
...
Go on now, go walk out the door
Just turn around now
('cause) you're not welcome anymore

Weren't you the one who tried to hurt me with goodbye
Did I crumble
Did you think I'd lay down and die?

Oh no, not I.
I will survive
Oh as long as I know how to love I know I'll stay alive
I've got all my life to live,
I've got all my love to give and I'll survive,
I will survive.

It took all the strength I had not to fall apart
Kept trying' hard to mend the pieces of my broken heart,
And I spent oh so many nights
Just feeling sorry for myself.
I used to cry
But now I hold my head up high

And you see me... somebody new
I'm not that chained up little person still in love with you,
And so you feel like droppin' in
And just expect me to be free,

Now I'm savin' all my lovin' for someone who's lovin' me
"Odeio quem me rouba a solidão
sem verdadeiramente oferecer companhia."
Como tudo, só vale quando interessa.

segunda-feira, 22 de maio de 2006

Life is pain

dordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordor
dordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordor
dordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordor
dordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordor
dordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordor
dordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordo
dordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordor
dordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordor
dordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordor
dordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordor
dordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordordor

quinta-feira, 18 de maio de 2006

a morta

um tiro
no escuro
ela morta
um silencio
um vazio conhecido
um silencio

sem acento
sem letra maiuscula
sem palavra

a sala fria
uma fresta
de lua
na madeira
do chao

o jornal
na televisao
a voz
de mulher
sozinha

a solidao
da janela
do sofa
da cama
da morta

a solidao conhecida
e nova