quarta-feira, 11 de setembro de 2002

Raquel

O melhor de hoje foi a Raquel.

Raquel era uma amiga que eu tinha no clube super de infância.

Éramos Tatí, Pris, Carina, Raquel e eu.

Tatí, Raquel e eu brincávamos de As Panteras, atrás da boate do clube.

Era tudo de bom. Raquel e Tatí sempre foram as mais tranquilas e as que eu mais amava.

Pri e eu nos matávamos nos esportes. A gente sempre se adorou também. Mas brigava demais. Amor e ódio.

A Carina também era bem tranquila, mas não era tão minha amiga, que eu me lembre.

Bom, quando a gente tinha 14, 15 anos, a família da Raquel foi morar na Austrália...

Quer dizer, no Líbano... ai, agora me confundi. Mas acho que no Líbano mesmo.

O fato é que não a vi mais nesses quase 15 anos. Sempre lembro dela mas nunca mais nos falamos.

Ela esteve no Brasil há dois anos mas acho que eu não estava aqui.

Pois aí está a Raquel de novo, e desta vez nos encontramos.

Nossa, foi uma emoção tão, tão grande.

E hoje a Tatí fez um jantar pra ela. Foi bom demais.

Tiramos mil fotos, lembramos mil coisas.

Só faltou a Carina, que eu acho que tá na Austrália...

Mas foi bom, bom, bom. Muito feliz.

E de quebra vi a Mê, que eu amo sem fim.



Tatí hoje tá casada, acho que nem terminou faculdade, e tem uma filha coisa-mais-linda, a Giovana.

Pris se formou em direito, trabalha como advogada, e namora meu primo Gê... ironias do destino.

Raquel estuda medicina e faz residência na Philadelphia. Mais seis anos pela frente. E quer se especializar em UTI.

E eu... bom, eu, fiz tanta coisa... e cá estou.

Somos todas a favor tá liberação da eutanázia. (Falamos sobre isso por causa da profis'ão da Raquel.)



Que mundo louco... Como a vida toma rumos que a gente nem imagina.

Na verdade, acho que nunca imaginávamos nada.

Mesmo assim é surpreendente ver onde a vida vai.



E hoje a vida foi feliz por ter visto a Raquel.

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