Raquel
O melhor de hoje foi a Raquel.
Raquel era uma amiga que eu tinha no clube super de infância.
Éramos Tatí, Pris, Carina, Raquel e eu.
Tatí, Raquel e eu brincávamos de As Panteras, atrás da boate do clube.
Era tudo de bom. Raquel e Tatí sempre foram as mais tranquilas e as que eu mais amava.
Pri e eu nos matávamos nos esportes. A gente sempre se adorou também. Mas brigava demais. Amor e ódio.
A Carina também era bem tranquila, mas não era tão minha amiga, que eu me lembre.
Bom, quando a gente tinha 14, 15 anos, a família da Raquel foi morar na Austrália...
Quer dizer, no Líbano... ai, agora me confundi. Mas acho que no Líbano mesmo.
O fato é que não a vi mais nesses quase 15 anos. Sempre lembro dela mas nunca mais nos falamos.
Ela esteve no Brasil há dois anos mas acho que eu não estava aqui.
Pois aí está a Raquel de novo, e desta vez nos encontramos.
Nossa, foi uma emoção tão, tão grande.
E hoje a Tatí fez um jantar pra ela. Foi bom demais.
Tiramos mil fotos, lembramos mil coisas.
Só faltou a Carina, que eu acho que tá na Austrália...
Mas foi bom, bom, bom. Muito feliz.
E de quebra vi a Mê, que eu amo sem fim.
Tatí hoje tá casada, acho que nem terminou faculdade, e tem uma filha coisa-mais-linda, a Giovana.
Pris se formou em direito, trabalha como advogada, e namora meu primo Gê... ironias do destino.
Raquel estuda medicina e faz residência na Philadelphia. Mais seis anos pela frente. E quer se especializar em UTI.
E eu... bom, eu, fiz tanta coisa... e cá estou.
Somos todas a favor tá liberação da eutanázia. (Falamos sobre isso por causa da profis'ão da Raquel.)
Que mundo louco... Como a vida toma rumos que a gente nem imagina.
Na verdade, acho que nunca imaginávamos nada.
Mesmo assim é surpreendente ver onde a vida vai.
E hoje a vida foi feliz por ter visto a Raquel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário