terça-feira, 16 de julho de 2019

Terça 16 - Faltam 11 dias / Trocando o óleo do motor

Se é para evitar a poesia, hoje vamos de prosa.

Saí de casa às 11h e fui levar o carro para trocar óleo e fazer umas coisinhas na concessionária - que lembrança deliciosa do dia em que o melhor dos meus sonhos apareceu ali, aquela que é o sol dos meus dias, que me abre o sorriso, que, naquele dia, no meio daqueles carros, me transportou imediatamente para um por do sol com vista para o mar. Ops, escapou uma quase poesia,.

Voltemos à prosa. Nas minhas horas de espera, caminhei até o Mestiço para almoçar e trabalhar. Fiz esse programa que adoro, sentei sozinha na mesa do restaurante, sem pressa, e deixei o tempo passar. Li, editei, reli, revisei, observei os outros, comi, tomei chá e café. E então... pensei no amor, no meu amor, na maravilha de estar apaixonada. Pensei nessa vontade de beijar a sua boca e não te largar por horas, em qualquer lugar, em qualquer planeta, em qualquer fuso-horário, em qualquer eternidade. Pensei em caminhar com você por essa cidade, e passar ao seu lado todos os dias que eu ainda tiver nessa vida. E tocava Chico Buarque e eu sorria a cada frase linda que eu tenho para quem quero cantar. E, ops... sai pra lá poesia.

Paguei a conta, caminhei de volta, esperei, esperei, esperei, peguei o carro, fui pra casa dos meus pais. Fiz festa pra cachorra, esmaguei minha mãe, ela reclamou de alguma coisa para não perder o costume e parti para o meu outro amor, essa minha amada pequena e poderosa que me faz atravessar a cidade só pra ficar com ela. Agora estou aqui, me esquentando no mini-cobertor branco, que aquece meus pés e minha alma, e me ajuda a driblar essas noites geladas, desse julho particular, em que às vezes não dá pra não sofrer, às vezes dá, às vezes TU alivia... Mas, peraí, vamos evitar a poesia!

Enfim, vou dormir feliz. Porque hoje tá dando pra não sofrer.

Tat 👵

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