Tive um dia quase desimportante.
Quase totalmente desimportante, não fosse o fim de tarde.
Tive um dia quase absolutamente desimportante como muitos dos meus dias durante as quatro estações dos últimos sete anos. Primavera, verão, outono, inverno e eu, vivendo tantos dias sem importância. Por que será que esvaziei a vida dessa maneira? Perdi a vontade? Caí numa armadilha involuntária? Ou simplesmente relaxei e agora cansei de relaxar? Não sei. Mas estou certa de que tantos dias desimportantes já não me ajudam a viver e, pelo contrário, me custam. Existe aqui, é verdade, algo que ainda me custa mais deixar: um amor da minha vida. É uma paixão pequena, frágil, de olhinhos doces, dentinhos tortos, labios fofos e narizinho rosa, branca e peluda, da qual preciso aprender a me desapegar com tranquilidade para conseguir estar ausente daqui e presente ali, para repreencher o que esvaziei. Ainda não sei como cortar esse cordão, mas a coisa precisa ser feita. Tem que ser feita. Será feita.
Um dia quase totalmente desimportante, não fosse o fim de tarde, quando uma luz encheu algumas horas de importância e, pelo fio invisível que aproxima os amores distantes, fui feliz e radiante enquanto anoitecia. Enchi meu dia desimportante de amor e de filosofia.
Sigamos na esperança de que teremos ainda muitos dias de primavera, verão, outono e inverno cheios de razões para viver, cheios de coisas importantes por fazer. E façamos. Afinal, eu fui feita pra você e você foi feita pra me fazer ser mais do que dias desimportantes.
Obrigada.
Com ou sem café exposto, obrigada.
Quase totalmente desimportante, não fosse o fim de tarde.
Tive um dia quase absolutamente desimportante como muitos dos meus dias durante as quatro estações dos últimos sete anos. Primavera, verão, outono, inverno e eu, vivendo tantos dias sem importância. Por que será que esvaziei a vida dessa maneira? Perdi a vontade? Caí numa armadilha involuntária? Ou simplesmente relaxei e agora cansei de relaxar? Não sei. Mas estou certa de que tantos dias desimportantes já não me ajudam a viver e, pelo contrário, me custam. Existe aqui, é verdade, algo que ainda me custa mais deixar: um amor da minha vida. É uma paixão pequena, frágil, de olhinhos doces, dentinhos tortos, labios fofos e narizinho rosa, branca e peluda, da qual preciso aprender a me desapegar com tranquilidade para conseguir estar ausente daqui e presente ali, para repreencher o que esvaziei. Ainda não sei como cortar esse cordão, mas a coisa precisa ser feita. Tem que ser feita. Será feita.
Um dia quase totalmente desimportante, não fosse o fim de tarde, quando uma luz encheu algumas horas de importância e, pelo fio invisível que aproxima os amores distantes, fui feliz e radiante enquanto anoitecia. Enchi meu dia desimportante de amor e de filosofia.
Sigamos na esperança de que teremos ainda muitos dias de primavera, verão, outono e inverno cheios de razões para viver, cheios de coisas importantes por fazer. E façamos. Afinal, eu fui feita pra você e você foi feita pra me fazer ser mais do que dias desimportantes.
Obrigada.
Com ou sem café exposto, obrigada.
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