quarta-feira, 23 de outubro de 2002

Eu Acredito

Eu acredito nas pessoas.

Até que me digam absurdos, parto do princípio de que são todos bons, puros, bem intencionados. Mas não é assim. E a cada dia me decepciono mais um pouco. Comigo mesma, na verdade. Porque sou eu a idiota... que acredita em pessoas. Melhor acreditar em duendes.



A Melhor Irmã do Mundo Virou Mãe

Pelo que sei estão lá, lindas, as duas.

Dani e Sofia. Sofia dorme, tranquila.

E ontem brinquei com Luca e Nana. Tanto.

Quem não tem sobrinho, tenha. É uma mágica.



Aquela Mulher

Joana está de volta. Quase em mim de novo.

Estaremos no palco na semana que vem, despedindo-nos.

Ou não.com.br



A Menina

Oca.



Gente miúda

Estou escutando Chico.

Que benção...

Mas olha o quê:

QUERIA SER CRIANÇA PRA SEMPRE.



Uma pirueta

Duas piruetas

Bravo, bravo

Superpiruetas

Ultrapiruetas

Bravo, bravo

Salta sobre

A arquibancada

E tomba de nariz

Que a moçada

Vai pedir bis

Que a moçada

Vai pedir bis




Quatro cambalhotas

Cinco cambalhotas

Bravo, bravo

Arequicambalhotas

Hipercambalhotas

Bravo, bravo

Rompe a lona

Beija as nuvens

Tomba de nariz

Que os jovens

Vão pedir bis

Que os jovens

Vão pedir bis




No intervalo

Tem cheirim de macarrão

E a barriga ronca

Mais do que um trovão

Quero um prato

Cê tá louco

Quero um pouco

Cê tá chato

Só um pedaço

Cê tá gordo

Eu te mordo

Seu palhaço

Olha o público

Cansado de esperar

O espetáculo não

Pode parar




Vinte piruetas

Trinta piruetas

Bravo, bravo

Polipiruetas

Maxipiruetas

Bravo, bravo

Sobe ao céu

Fura a calota

E tomba de bumbum

Que a patota

Grita mais um

Que a patota

Grita mais um




No intervalo

Tem cheirim de macarrão

E a barriga ronca

Mais do que um leão

Quero um prato

Cê tá louco

Quero um pouco

Cê tá chato

Só um pedaço

Cê tá gordo

Eu te mordo

Seu palhaço

Olha o público

Cansado de esperar

O espetáculo

Não pode parar




Dez mil cambalhotas

Cem mil cambalhotas

Bravo, bravo

Maxicambalhotas

Extracambalhotas

Bravo, bravo

Salta além

Da atmosfera

E cai onde cair

Que a galera

Morre de rir

Que a galera

Morre de rir




Ai, minhas costelas

Já tô vendo estrelas

Bravo, bravo

Ai, minha cachola

Não tô bom da bola

Bravo, bravo

Lona... nuvens

Tomba no hospital

Uma pirueta

Uma cabriola

Uma cambalhota

Não tô bom da bola

E o pessoal

Delira...

Maxipirulito...

Ultravioleta...

Bravo, bravo!




Piruetas - Enriquez, Bardotti, Chico Buarque - 1981






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