segunda-feira, 28 de outubro de 2002

Encontros e Desencontros

Uma amiga hoje me escreveu contando que te econtrou na sexta à noite e acabou voltando pra casa com você. Ela disse que ficou na dúvida se devia ou não me contar, mas achou melhor dizer. Ainda não sei o que vocês conversaram mas se bem te conheço meu nome não deve ter nem passado pelo papo. Sabe de uma coisa, olha só... já não me abala como antes. Não estou aqui desesperada pra saber como foi, nem liguei pra ela pra perguntar. Claro que alguma coisa ainda acontece aqui dentro, não sei bem o que é... Mas nada que me torture como antes, que me machuque, que me maltrate, que me angustie. Viu que bom! As coisas demoram à vezes mas vão passando, sim. O incrível é que as pessoas sempre te encontram por aí, mas eu não. Por que será? Por que será que a gente não se encontra? Mudamos tanto os nossos hábitos assim? Os lugares onde vamos? Acho que eu não mudei, não. E no fundo acho que você é que mudava por minha causa. Não é? Talvez seja. Talvez não. Mas se você está feliz, bom, te confesso que aprendi a gostar da sua felicidade assim mesmo, longe de mim. E isso também é amar. Né?

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