quarta-feira, 29 de janeiro de 2003

Ela, de novo

Esse mistério...

Faça o que fizer, seja como for, o ciclo da vida não muda.

Um dia a gente morre.



Passei o dia no cemitério,

com a minha amiga mais que querida, a Lô.

Já falei dela aqui.

O pai dela morreu nessa madrugada.

Minha amiga amada, de tantos anos, tantas histórias.

Que hoje é santa, consagrada, distante mas sempre presente.

Tio Américo foi encontrar Tia Lucia, e nós ficamos.

Até quando não sei.

Só sei que tem um ATÉ.

E se o até for amanhã, já valeu?



Pra mim, sim.

A gente tem de estar "quites com a vida" todo dia.



Mas como é tudo tão frágil... tão sei lá.

De repente, acabou.



Como eles, que perderam todos os seis filhos - não consigo esquecer.

"Tem momentos em que vem a dor e eu choro, sim. Eu sou homem, né. Antes de ser cristão, eu sou de carne e osso. E choro"

E choro



É, antes de ser cristã, eu sou mulher, de carne e osso.

Mas eu queria muito ser cristã antes de TUDO.



Ou será que seria uma rima e não uma solução?



Deus?

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