sexta-feira, 14 de março de 2003

Andando no lugar

Ai, meu Deus, por que é que é tão difícil?

Quando penso - e até sinto - que as coisas começam a caminhar nos eixos e pra frente, Paf! Um dia como hoje... Um dia cheio de coisas boas, cheio de pessoas legais, cheio de sol, elogios, vozes queridas... E pra nada. No fim do dia, cá estou, só, com essa saudade de sempre, essa dor que não me deixa em paz. Que sempre volta. Que chega pesada até nesses momentos em que parece que nada mais me atinge, nada mais me importa, me desafia, me anima, me dá vontades, me derruba... Só parece. Chega assim, pra me maltratar mais e mais e mais. Antes a inércia. Mas nem nela consigo descansar... Que cansaço, meu Deus, que preguiça, que vontade de que acabe a brincadeira. Sem graça há tanto tempo...

Ai, esses dias... Tantos dias.

As pessoas são muito mais infelizes do que felizes.

Então pra quê tudo isso?

Ai, que sono.





A Família que eu escolhi para ser minha também

Existe mais-que-amor? Um sentimento maior? Muito maior...

Tem de existir, porque o que eu sinto por eles é mais-que-amor.

E até no meio dessa dor que dilacera, eles conseguem me fazer feliz.

Minha família amada, idolatrada, adorada... Que agora está aprendendo a viver sem o pai de todos.

Mas eles nem imaginam o quanto são capazes, senão meu tio tão gentil, jamais teria ido.



Dizem que só o TEMPO e o AMOR dos que ficam é capaz de amenizar dores de uma perda tão irreparável. Como o tempo caminha sozinho, eu queria colaborar com a minha porção de amor, que, para vocês, é TODO o amor que eu tenho. Obrigada por vocês existirem perto de mim e por fazerem tanta gente feliz.









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