sexta-feira, 7 de fevereiro de 2003

Samba do Avião

Sonhei com a Rê a noite inteira.

Preciso deixar isso registrado aqui.

Foi tão nítido, verdadeiro e forte.

Me deixou cansada. E acho que triste.



Nos encontramos num avião. Ela estava indo viajar com o namorado - que eu não conheço. Conheci. Um cara ótimo. Tranquilo, simpático, super atencioso comigo. No sonho. Porque não conheço. Eles estavam na primeira classe e, por um instante, eu e mais um bando de gente que não lembro bem quem, também. Marília estava lá, disso me lembro. E acho que a causa de todo o sonho foi a idéia fixa de que a Má precisava conhecer a Rê! Conheceu. No avião. Ela não acreditou na coincidência. Nem eu. Nós duas adoramos o moço. No sonho. Porque não conheço. E durante esta manhã o que mais desejei foi conhecê-lo. Coversamos muito no avião, não me lembro exatamente sobre o quê. Acho que sobre trabalho. O moço e eu. A Rê não falava. Aliás, ela desaparecia. Eu só a via indo embora. De repente ela chegou e pediu para fecharem a cortininha que nos separava deles. Fecharam. Separaram a gente. Eu tentei dormir. Tristíssima. Mas então o moço me chamou. Abriu a cortininha e me chamou. Eu sorri e fui, sem entender. Ele me mostrou um porta-retrato com uma foto da Rê que eu nunca havia visto antes. E disse: "como é que alguém pode não se apaixonar por esta pessoa?". Não me lembro da minha resposta. Nem sei se respondi. Mas tenho certeza de ter dito a ele em algum momento - do sonho - que ele tinha mesmo "a melhor pessoa do mundo". E que cuidasse, eu fiz questão de dizer. Acho que ele cuida. Enfim, chegamos a algum lugar. Só eu e eles dois. Ele falava muito comigo, sem parar. A Rê não falava. Ou então apagaram (?) do meu texto - ou do meu sonho - as falas dela. Andamos até o carro dele, uma caminhonete enorme. E eu realmente gostei do moço. Acho que ele era arquiteto, ou engenheiro - do sonho. Rê entrou no carro. Acho que ele também. Tchau. Tchau. Mas eu não acordei. Ai, que nunca acordo desse pesadelo!



É. Fiquei triste. Mas já passa. Já passa. Afinal até uva!... passa.

Senhores passageiros, bem vindos ao chão.

Nenhum comentário: