segunda-feira, 7 de julho de 2003

Esses dias, pobres dias...

Tem dias que me choram palavras mas eu não acho o que quero dizer. Hoje estou assim, indizível. Nem Clarice me diz hoje. E nem motivo tem. É esse não-ser que continua em mim. Esse vazio de alguém. Essa falta de quem saiba de tudo, de ontem, de hoje, de amanhã. Quem divida cada instante sem que eu tenha de explicar muito. Queria aquele olhar que mata a gente de alegria. Aquela alegria. Que vida chata. Que desrumo. Que desmundo.



O Inspetor Geral de Quito

Mesmo indizível, fui ao teatro. Fui ver a peça da EAD, na USP. Fiquei feliz de ver uma coisa tão boa! Não é de hoje que quero me enveredar pelo mundo de clown da Quito. E depois de ver essa direção interessantérrima desse Inspetor Geral, realmente não sei o que estou esperando. Teatro sem palavras é tudo o que eu quero nesse momento mudo meu...



E... Vai, Carlos, ser gauche na vida!

Nenhum comentário: