sexta-feira, 25 de abril de 2003

Prioridades, Necessidades e Casamentos

A irmã do Toninho casou.

A cerimônia foi bonita e emocionante.

Mas eu não prestei tanta atenção quanto costumava.

Mais me interessaram amigos queridos, amigas grávidas, qualquer assunto.

Depois do casamento, a recepção, pequena e ideal.

Aquela família em que eu tanto quis entrar, toda ali, e eu tão distante.

Os abraços neles foram todos DE VERDADE, claro.

Ainda tenho por eles um carinho sem tamanho. E ainda lamento não querer mais.

Eu queria querer. Queria um pouco só. Mas queria. Seria tudo tão mais fácil.

Mas, definitivamente, as minhas prioridades são outras.



Como a gente muda, meu Deus! Como a gente amadurece e muda!

Não em tudo, claro. Tem amor que não morre. Família, né...

Passei a noite inteira com a minha prima Mari, que eu amo demais desde sempre.

Isso não mudei e não vou mudar nunca. Nunca! NUNCA!

Conversamos tanto, sobre a vida que me afasta... que por enquanto me afasta.

Ela tem razão em muita coisa. Resta saber se EU vou ter PACIÊNCIA.

E eu-de-novo lá me dando conta de que tudo pode ser e tudo pode não ser.

Tentando responder tantas perguntas que pessoas queridas têm me feito.



Ana, eu não sei em que apostar.

Flá, acho que não quero mais só A pessoa, não, mas Alguém mesmo.

Rapha, eu não alimento esperança, mas tenho ainda o desejo.

Mari, você tem razão. Tem coisas que não serão nunca melhores, mas há outras que fazem valer.



Mas as minhas perguntas no espelho sempre vão existir.

As minhas prioridades também, assim... algumas mutantes, algumas eternas.

As necessidades e os casamentos, não sei...



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