sexta-feira, 7 de março de 2008

rufoso

um dia você acorda e... pronto! tá tudo decidido. embora nada, fato, ponto.
o susto do dia traz uma sensação de tilt final. mais fichas, então.
então você inventa palavras pra tentar explicar o que quer se dizer.
um troispes, uma cantulatíce, uma sospem, uns poucos lerátinos.
qualquer canstrufel serve. e aquieta. reserve para depois.
espera, é só mais um dia? azeite, manteiga e cogumelos na frigideira.
tudo, tudo, tudo se pode fazer na frigideira. até o jogo dos barulhinhos.
sim, é bem barulhenta a manhã. de passarinhos histéricos, ainda que passarinhos.
meio que um pouco inadequado para o que devia ser harmonioso.
mas mesmo assim, pronto. tá decidido. embora nada, tudo, ponto.
o próximo parágrafo deve dizer menos ainda, mas vai existir mesmo assim.
faça um esforço, meu deus, ainda que não lhe diga respeito, e tente relaxar.
simplesmente pronto. cheiros e sons e fome.
servimos então a mesa e desligamos a tv.
é uma tentativa, afinal, de diminuir os ruídos.
e é bom que seja hoje, agora, nesse dia de acordar. e decisão.
decidido por si. por mim. por nós. por todos. pelo mundo.
suficiente. suficientes. (?) pode me deixar ir agora.
então um dia você acorda e... pronto. tá tudo decidido.
vai andando, caminhando. não há distância. sem susto. susto.
se bem que o treino de segunda-feira pode ser uma ótima idéia.
a decisão pelo passo desafiador pode ser, de fato, o ponto.
astenfas, nertuci, lobelise, camercstério, sofolização, brássulo, zincárdia.
e deixa um pouco de tolice pra mais tarde.
deixa para quando ele chegar outra vez.
no novo dia de acordar, de susto da manhã harmoniosa, de-fato-ponto.
hm? hmm.

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