para não apagar
tua boca riscou
meu contorno
réptil
no corpo morno
quente
ardente
ausente
desenhei teus olhos
no grito
animal
do desejo em atrito
indecente
mente
sente
um gosto te encharca
a palavra
forte
na nuca me crava
o dente
inocente
demente
repete a pintura
do traço
canino
teu abraço
carente
doente
presente
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