sexta-feira, 21 de outubro de 2005

Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível
É como mergulhar num rio e não se molhar / É como não morrer de frio no gelo polar / É ter o estômago vazio e não almoçar / É ver o céu se abrir no estilo e não se animar / É como esperar o prato e não salivar / Sentir apertar o sapato e não descalçar / É ver alguém feliz de fato sem alguém pra amar / É como procurar no mato estrela do mar / É como não sentir calor em Cuiabá / Ou como no Arpoador não ver o mar / É como não morrer de raiva com a política / Ignorar que a tarde vai vadia e mítica / É como ver televisão e não dormir / Ver um bichano pelo chão e não sorrir / É como não provar o nectar de um lindo amor / Depois que o coração detecta a mais fina flor
Te ver, Skank

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