Que será?
Que será isso de dia, noite, luz, escuridão?
Que será?
Que será que me acorda, me faz dormir, me dá fome, me dá raiva, que será?
Que será isso de amar e desamar e nem saber se ama ou se desama de amar...?
Que será isso de se-querer e não se-poder? Não se-poder não porque não se-é-permitido - ainda que também não se-seja - mas não se-poder de não-se-conseguir, não-se-suportar, não-se-entender-mais... Que será?
Que será isso de sentir e não saber, e saber que sente mas não saber sentir?
Que será essa areia movediça? Será desenho animado?
Ou será desenho desanimado? Borrão, sujeira, tinta preta... que será?
Que será isso que é à revelia das vontades?
Uma vontade contra a vontade. Uma desvontade de querer querer.
Mas que será que se quer? Que será esse querer sem saber querer?
Que será que é palco, que será que é vida, que será que é tempo?
Que será preciso pra precisar?
Que será preciso pra esperar?
Que será que falta? Ou que nunca vai completar?
Que será de tudo que não será?
Sera Sera Serador.
terça-feira, 30 de novembro de 2004
sexta-feira, 26 de novembro de 2004
Senhoras do Destino
Eleonora e Jenifer, Clara e Rafaela, Bette and Tina, Jenny and Marina, Dana and Lara, Milly e Roberta, Daniela e Marília, Giuliana e Vanessa, Elvira e Clarice, Valéria e Márcia, Zélia e Adriana, Mariana e Fernanda, Julieta e Julieta. E mais quantos nomes eu puder lembrar, imaginar, supor...
Eu não sou de fazer apologia, e quase também acho que o mundo está perdido. Mas não resisti a deixar registrado aqui, pra mim mesma, pra que eu nunca me esqueça do quanto foi bonito o que eu vi hoje na novela das oito. Na NOVELA DAS OITO, da Rede Globo, em 2004.
Foi lin-do.
"É o mundo em que vivemos. Seja bem vinda à vida real."
"Então, tô esperando, pode começar."
"Eu sei que se a gente deixar de se ver, eu vou sentir falta de você, mais do que eu já tô sentindo. Foi por isso que eu fui na sua casa. Porque eu queria te ver de novo."
"Eu também morro de saudade."
"Eu tenho medo. Eu não sei o que tá acontecendo comigo."
"A gente vai decobrir juntas. Juntas. É o único jeito."
abraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraço
"Tá arrependida de ter passado a noite aqui?"
"Não. Arrependida não. Assustada. Tô com muito medo. Sabe, enquanto você tava aí dormindo, eu fiquei pensando... me fiz a mesma pergunta mais de mil vezes e não consegui responder: E agora, como é que vai ser?"
E agora, como é que vai ser?
Eleonora e Jenifer, Clara e Rafaela, Bette and Tina, Jenny and Marina, Dana and Lara, Milly e Roberta, Daniela e Marília, Giuliana e Vanessa, Elvira e Clarice, Valéria e Márcia, Zélia e Adriana, Mariana e Fernanda, Julieta e Julieta. E mais quantos nomes eu puder lembrar, imaginar, supor...
Eu não sou de fazer apologia, e quase também acho que o mundo está perdido. Mas não resisti a deixar registrado aqui, pra mim mesma, pra que eu nunca me esqueça do quanto foi bonito o que eu vi hoje na novela das oito. Na NOVELA DAS OITO, da Rede Globo, em 2004.
Foi lin-do.
"É o mundo em que vivemos. Seja bem vinda à vida real."
"Então, tô esperando, pode começar."
"Eu sei que se a gente deixar de se ver, eu vou sentir falta de você, mais do que eu já tô sentindo. Foi por isso que eu fui na sua casa. Porque eu queria te ver de novo."
"Eu também morro de saudade."
"Eu tenho medo. Eu não sei o que tá acontecendo comigo."
"A gente vai decobrir juntas. Juntas. É o único jeito."
abraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraçoabraço
"Tá arrependida de ter passado a noite aqui?"
"Não. Arrependida não. Assustada. Tô com muito medo. Sabe, enquanto você tava aí dormindo, eu fiquei pensando... me fiz a mesma pergunta mais de mil vezes e não consegui responder: E agora, como é que vai ser?"
E agora, como é que vai ser?
quarta-feira, 20 de outubro de 2004
quinta-feira, 7 de outubro de 2004
Fui encantada por Wicked, The Musical.
What a shame I was not born in Broadway.
What a shame I was not born in Broadway.
BUT SAME DAY I WILL BE DEFIYNG GRAVITY.
FOR GOOD
ELPHABA
I'm Limited
Just look at me - I'm Limited
And just look at you
You can do all I couldn't do, Glinda
So now it's up to you
For both of us
Now it's up to you...
GLINDA
I've heard it said
That people come into our lives
For a reason
Bringing something we must learn
And we are lead to those who help us most to grow
If we let them and we help them in return
Well I don't know if I believe that's true
But I know I'm who I am today
Because I knew you
Like a comet pulled from orbit
As it passes a sun
Like a stream that meets a boulder
Half way through the wood
Who can say if I've changed for the better
But because I knew you
I have been changed For Good
ELPHABA
It well may be that we will never meet again
In this lifetime, so let me say before we part
So much of me is made of what I learned from you
You'll be with me like a handprint on my heart
Aand now whatever way our stories end
I know you have re-written mine
By being my friend
Like a ship flung from it's mooring
By a wind off the sea
Like a seed dropped by a sky-bird
In the distant wood
Who can say if I've been changed for the better
But because I knew you
GLINDA
Because I knew you
GLINDA & ELPHABA
I have been changed For Good
ELPHABA
And just to clear the air
I ask forgiveness for the things I've done you blaming for
GLINDA
But then I guess we know there's blame to share
GLINDA & ELPHABA
And none of it seems to matter anymore
GLINDA
Like a comet pulled from orbit
As it passes a sun
Like a stream that meets a boulder
Half way through the wood
ELPHABA
Like a ship flung from it's mooring
By a wind off the sea
Like a seed dropped by a sky-bird
In the distant wood
GLINDA & ELPHABA
Who can say if I've been changed for the better
I do believe I have been changed for the better
GLINDA
And because I knew you
ELPHABA
Because I knew you
GLINDA & ELPHABA
Because I knew you
I have been changed
For Good
quarta-feira, 6 de outubro de 2004
Oi, meu amor...
Sabe, hoje tô assim, romântica, te amando muito, com tanta saudade.
To aqui nesse país, sem sono, sem você...
Ouvindo Norah Jones, inspirada por Those Sweet Words, que toca para as Senhoritas do Destino. Você já ouviu? Nao? Entao me ouve: eu te amo. E sempre quero te dizer those sweet words.
Que lindo ouvir essas músicas lindas que eu tô ouvindo.
E que vontade de dividir com você.
Quisera eu ser a senhora do nosso destino, e te levar comigo pra todos os lugares lindos e felizes em que eu já fui, e também aos que eu nao fui, pra gente conhecer juntas.
Quem me dera ser dona da gente, e quem me dera ser dona de qualquer coisa que fizesse a gente ser feliz. Com tudo. Com todas as pessoas que a gente ama do nosso lado. Quem me dera ser a senhora do Amor, pra ensinar a eles que é o Amor que importa, afinal.
Quem me dera... fosse mais fácil ser feliz com quem eu amo.
Mas vou ser feliz mesmo assim. Mesmo que o caminho seja duro. Mesmo assim, com quem eu amo o caminho é cheio de flores, e é nele que eu vou. Nesse caminho. Com você, meu amor.
Tô aqui com a Norah, mas é você - só você - que eu amo!
Vem comigo pra sempre?
Come Away With Me
Come away with me in the night
Come away with me
And I will write you a song
Come away with me on a bus
Come away where they can't tempt us
With their lies
And I wanna walk with you
On a cloudy day
In fields where the yellow grass grows
knee high
So won't you try to come
Come away with me and we'll kiss
On a mountain top
Come away with me
And I'll never stop loving you
And I wanna wake up with the rain
Falling on a tin roof
While I'm safe there in your arms
So all I ask is for you
To come away with me in the night
Come away with me
Those Sweet Words
what did you say?
i know i saw you singing
but my ears won't stop ringing
long enough to hear
those sweet words
what did you say?
end of the day
the hour hand spum
and before the night is done
i just have to hear
those sweet words
spoken like a melody
all your love
is a lost balloon
rasing up trought the afternoon
'til it could fit on the head of a pin
come on in
did you have a hard time sleeping?
cuz the heavy moon was keeping
me awake, and all i know is
i'm just glad to
see you again
[solo]
see my love
like a lost balloon
rising up
throught the afternooon,and
then you apperd
what did you say?
i know watch you singing
but my ears won't stop ringing
long enough to hear
those sweet words
and your simple melody
i just have hear
those sweet words
spoken like a melody
i just wanna hear
Sabe, hoje tô assim, romântica, te amando muito, com tanta saudade.
To aqui nesse país, sem sono, sem você...
Ouvindo Norah Jones, inspirada por Those Sweet Words, que toca para as Senhoritas do Destino. Você já ouviu? Nao? Entao me ouve: eu te amo. E sempre quero te dizer those sweet words.
Que lindo ouvir essas músicas lindas que eu tô ouvindo.
E que vontade de dividir com você.
Quisera eu ser a senhora do nosso destino, e te levar comigo pra todos os lugares lindos e felizes em que eu já fui, e também aos que eu nao fui, pra gente conhecer juntas.
Quem me dera ser dona da gente, e quem me dera ser dona de qualquer coisa que fizesse a gente ser feliz. Com tudo. Com todas as pessoas que a gente ama do nosso lado. Quem me dera ser a senhora do Amor, pra ensinar a eles que é o Amor que importa, afinal.
Quem me dera... fosse mais fácil ser feliz com quem eu amo.
Mas vou ser feliz mesmo assim. Mesmo que o caminho seja duro. Mesmo assim, com quem eu amo o caminho é cheio de flores, e é nele que eu vou. Nesse caminho. Com você, meu amor.
Tô aqui com a Norah, mas é você - só você - que eu amo!
Vem comigo pra sempre?
Come Away With Me
Come away with me in the night
Come away with me
And I will write you a song
Come away with me on a bus
Come away where they can't tempt us
With their lies
And I wanna walk with you
On a cloudy day
In fields where the yellow grass grows
knee high
So won't you try to come
Come away with me and we'll kiss
On a mountain top
Come away with me
And I'll never stop loving you
And I wanna wake up with the rain
Falling on a tin roof
While I'm safe there in your arms
So all I ask is for you
To come away with me in the night
Come away with me
Those Sweet Words
what did you say?
i know i saw you singing
but my ears won't stop ringing
long enough to hear
those sweet words
what did you say?
end of the day
the hour hand spum
and before the night is done
i just have to hear
those sweet words
spoken like a melody
all your love
is a lost balloon
rasing up trought the afternoon
'til it could fit on the head of a pin
come on in
did you have a hard time sleeping?
cuz the heavy moon was keeping
me awake, and all i know is
i'm just glad to
see you again
[solo]
see my love
like a lost balloon
rising up
throught the afternooon,and
then you apperd
what did you say?
i know watch you singing
but my ears won't stop ringing
long enough to hear
those sweet words
and your simple melody
i just have hear
those sweet words
spoken like a melody
i just wanna hear
sexta-feira, 6 de agosto de 2004
Um dia para escrever!
Hoje cheguei em casa decidida a escrever aqui.
Primeiro porque continuo feliz e comecei a pensar que é bom, de vez em quando, escrever sobre a felicidade, para fortalecê-la, para espalhá-la, para se um dia ela escapar. Mas não vai. Enfim, hoje cheguei aqui decidida a escrever sobre felicidade.
Os Sete Afluentes do Rio Ota
Este espetáculo é uma felicidade imperdível. Isso mesmo: Os Sete Afluentes do Rio Ota é UMA FELICIDADE. Se você não viu, veja. Se não está em São Paulo, viaje para ver. É uma coisa, assim... indizível, como diria Clarice. Aliás, Clarice seria feliz depois de assistir ao Rio Ota. Eu, que amo o teatro, e faço, terminei as cinco horas de peça tomada de uma emoção quase triste, de tão feliz. Olhei para aquele palco, com aquelas pessoas, e pensei: meu Deus, é isto que eu faço! Eu faço parte desta coisa extraordinária que é o teatro. Eu tenho em minhas mãos a possibilidade de levar às pessoas maravilhas indizíveis como este Rio Ota. Chorei uma alegria que quase não me lembro de ter experimentado antes. E estou feliz até hoje por saber que aquele espetáculo existe. E tive um prazer, tão escasso na minha vida, de poder compartilhar com a minha mãe essa alegria do Rio Ota - porque, depois de muita insistência, eu a convenci e ela foi. Voltou maravilhada. Eu sorri. Às margens do Rio Ota eu sentei e chorei...
Meu amor
Um ano. Quando a gente tá triste o tempo demora. Quando estamos felizes voa com asas leves... Um ano já faz! E posso dizer que depois de tanto implorar pela sorte de um amor tranquilo, ele veio. Não é assim, uma perfeição de tranquilidade, mas eu sei que é tranquilo porque meu mundo é bastante conturbado. Meu amor é tranquilo. Arararira.
Se quiser fazer amor, eu faço
Se quiser trocar de roupa, trocamos
Se quiser preencho teus espaços
Se quiser fazer, eu faço, planos...
Se disser que sou tua mulher, aceito
Se quiser sumir do mapa, dou um jeito
Vão dizer que nosso amor é um arraso...
Se quiser casar comigo, eu caso
Se quiser grito pro mundo inteiro
Estou apaixonada por você...
Que se dane o mundo, eu quero o cheiro
Do teu corpo pra sobreviver...
(Fábio Jr.)
Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças
Assista também.
Porque a vida sem as nossas próprias (redundantes) experiências volta pra trás.
E porque o amor sempre encontra um jeito...
(Life always find a way...)
Orkut, Carol e Bel
No começo é um mistério.
Depois, uma descoberta.
Uma delícia.
Um vício.
Álbum de figurinhas de amigos.
Daí cansa.
Uma lerdeza.
Um saco.
Mas encontrei pessoas muito queridas que eu tinha perdido pelo tempo.
Então, por essas e outras, vale a pena.
(Com lactobassilos vivos!)
E eu desejo (por favor, rezem por isto):
Que minha irmã consiga voltar logo pro Brasil.
Que as pessoas más desapareçam.
Que Michael Moore ainda faça muitos documentários.
Que Marias do Brasil vá para Porto Alegre.
E que volte para São Paulo no ano que vem.
Que eu possa dar aula pra muitas crianças carentes.
Durante todos os anos de vida que eu tiver.
Que Deus exista mesmo.
Fiz 30
Acho que melhorei.
"Deus... lhe... pa-gue!"
(Chico)
Hoje cheguei em casa decidida a escrever aqui.
Primeiro porque continuo feliz e comecei a pensar que é bom, de vez em quando, escrever sobre a felicidade, para fortalecê-la, para espalhá-la, para se um dia ela escapar. Mas não vai. Enfim, hoje cheguei aqui decidida a escrever sobre felicidade.
Os Sete Afluentes do Rio Ota
Este espetáculo é uma felicidade imperdível. Isso mesmo: Os Sete Afluentes do Rio Ota é UMA FELICIDADE. Se você não viu, veja. Se não está em São Paulo, viaje para ver. É uma coisa, assim... indizível, como diria Clarice. Aliás, Clarice seria feliz depois de assistir ao Rio Ota. Eu, que amo o teatro, e faço, terminei as cinco horas de peça tomada de uma emoção quase triste, de tão feliz. Olhei para aquele palco, com aquelas pessoas, e pensei: meu Deus, é isto que eu faço! Eu faço parte desta coisa extraordinária que é o teatro. Eu tenho em minhas mãos a possibilidade de levar às pessoas maravilhas indizíveis como este Rio Ota. Chorei uma alegria que quase não me lembro de ter experimentado antes. E estou feliz até hoje por saber que aquele espetáculo existe. E tive um prazer, tão escasso na minha vida, de poder compartilhar com a minha mãe essa alegria do Rio Ota - porque, depois de muita insistência, eu a convenci e ela foi. Voltou maravilhada. Eu sorri. Às margens do Rio Ota eu sentei e chorei...
Meu amor
Um ano. Quando a gente tá triste o tempo demora. Quando estamos felizes voa com asas leves... Um ano já faz! E posso dizer que depois de tanto implorar pela sorte de um amor tranquilo, ele veio. Não é assim, uma perfeição de tranquilidade, mas eu sei que é tranquilo porque meu mundo é bastante conturbado. Meu amor é tranquilo. Arararira.
Se quiser fazer amor, eu faço
Se quiser trocar de roupa, trocamos
Se quiser preencho teus espaços
Se quiser fazer, eu faço, planos...
Se disser que sou tua mulher, aceito
Se quiser sumir do mapa, dou um jeito
Vão dizer que nosso amor é um arraso...
Se quiser casar comigo, eu caso
Se quiser grito pro mundo inteiro
Estou apaixonada por você...
Que se dane o mundo, eu quero o cheiro
Do teu corpo pra sobreviver...
(Fábio Jr.)
Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças
Assista também.
Porque a vida sem as nossas próprias (redundantes) experiências volta pra trás.
E porque o amor sempre encontra um jeito...
(Life always find a way...)
Orkut, Carol e Bel
No começo é um mistério.
Depois, uma descoberta.
Uma delícia.
Um vício.
Álbum de figurinhas de amigos.
Daí cansa.
Uma lerdeza.
Um saco.
Mas encontrei pessoas muito queridas que eu tinha perdido pelo tempo.
Então, por essas e outras, vale a pena.
(Com lactobassilos vivos!)
E eu desejo (por favor, rezem por isto):
Que minha irmã consiga voltar logo pro Brasil.
Que as pessoas más desapareçam.
Que Michael Moore ainda faça muitos documentários.
Que Marias do Brasil vá para Porto Alegre.
E que volte para São Paulo no ano que vem.
Que eu possa dar aula pra muitas crianças carentes.
Durante todos os anos de vida que eu tiver.
Que Deus exista mesmo.
Fiz 30
Acho que melhorei.
"Deus... lhe... pa-gue!"
(Chico)
quinta-feira, 3 de junho de 2004
Sem correr
Bem devagar
A felicidade voltou pra mim
Sem perceber
sem suspeitar
O meu coração deixou você surgir
E como o despertar
depois de um sonho mau
Eu vi o amor surgindo em seu olhar
E a beleza da ternura de sentir você
Chegou sem correr
Bem devagar
Amor velho que se perde
Sai correndo para outro ninho
Amor novo que se ganha
Vem sem pressa, vem mansinho.
domingo, 16 de maio de 2004
terça-feira, 16 de março de 2004
Eu te amo mesmo.
Eu impulsiva
Ela comedida
Eu emotiva
Ela racional
Eu choro
Ela se irrita
Eu escuto
Ela fala
Eu acordo
Ela dorme
Eu ajo
Ela planeja
Eu doce
Ela salgado
Eu discordo
Ela concorda
Eu rápida
Ela lenta
Eu me fecho
Ela se relaciona
Eu sujo
Ela limpa
Eu erro
Ela acerta
Eu acerto
Ela erra
Eu erro
Ela erra
Eu cebola
Ela côco
Eu 5
Ela 8
Eu azul
Ela roxo
Eu 22
Ela 29
Eu amo Ela
Ela ama Eu
Nisso somos iguais.
sábado, 21 de fevereiro de 2004
Homem primata.
Homem que mata.
Ela é brasileira. Sempre viveu na cidade, com conforto, agitação, mil amigos e mil irmãos, tios e sobrinhos.
Ele é argentino. Sempre viveu no campo, sozinho. Planta soja, colhe, dorme, acorda e não gasta um tostão.
Ela largou tudo pra se casar com Ele e ir viver lá, na fazenda, transformando a vida, longe de tudo.
Elinha nasceu. Ela começou a se encher daquele fim de mundo, da solidão, da falta de família e de tudo.
Ele é burro e não entende que para fazê-la ficar e feliz, precisa deixar que Ela venha ao Brasil quando quiser.
Mas "não deixa". (Como é que pode, meu Deus?)
Como se alguém fosse dono de alguém. Como se Ela fosse prisioneira, e Elinha, uma coisa que a Ele pertence.
Este mês, Ela o convenceu de que precisava vir. Ele veio junto, claro. E Elinha também, logicamente.
Elinha, radiante, não parou de bincar com os primos, as tias, os avós... numa alegria cheia de gente que nunca vê.
Tão diferente de lá, onde não há ninguém, nem nada, nem coisa nenhuma... Onde vivem só. Só.
Ela veio pra ficar um mês. Ele, egoísta, precisa voltar antes. Para pressioná-la, disse que levaria Elinha.
Ela, boa demais, não quis briga e deixou Ele ir. Avisou, no entanto: tenha certeza pois isso vai te custar caro.
Mesmo assim, Ele foi com Elinha. Tirou a menina de um ano da casa dos avós, dos primos, dos tios, que moram longe.
E levou Elinha de volta pra fazenda, no meio do nada, sem ningu?m. E sem Ela, a m?e, que ficou com a fam?lia.
Ele desrespeitou todo mundo, inconseqüente, imaturo, burro. Muito muito burro.
Terminando de destruir o que, na minha opinião, já está além do tempo regulamentar. Burro. Burro. Burro.
Ela está aqui. Ele e Elinha lá.
Não dá nem pra conceber uma coisa dessas.
Ela é minha irmã.
Ele, o marido. Tomara que futuro ex.
Elinha é a criança mais linda e maravilhosa do mundo. Como a mãe.
Não, ninguém pode acreditar que Ele levou a Sofia embora.
Tomara que minha irmã não demore pra vir embora de uma vez.
Ele é muito burro.
Que raiva dele, Meu Deus, que raiva.
Homem que mata.
Ela é brasileira. Sempre viveu na cidade, com conforto, agitação, mil amigos e mil irmãos, tios e sobrinhos.
Ele é argentino. Sempre viveu no campo, sozinho. Planta soja, colhe, dorme, acorda e não gasta um tostão.
Ela largou tudo pra se casar com Ele e ir viver lá, na fazenda, transformando a vida, longe de tudo.
Elinha nasceu. Ela começou a se encher daquele fim de mundo, da solidão, da falta de família e de tudo.
Ele é burro e não entende que para fazê-la ficar e feliz, precisa deixar que Ela venha ao Brasil quando quiser.
Mas "não deixa". (Como é que pode, meu Deus?)
Como se alguém fosse dono de alguém. Como se Ela fosse prisioneira, e Elinha, uma coisa que a Ele pertence.
Este mês, Ela o convenceu de que precisava vir. Ele veio junto, claro. E Elinha também, logicamente.
Elinha, radiante, não parou de bincar com os primos, as tias, os avós... numa alegria cheia de gente que nunca vê.
Tão diferente de lá, onde não há ninguém, nem nada, nem coisa nenhuma... Onde vivem só. Só.
Ela veio pra ficar um mês. Ele, egoísta, precisa voltar antes. Para pressioná-la, disse que levaria Elinha.
Ela, boa demais, não quis briga e deixou Ele ir. Avisou, no entanto: tenha certeza pois isso vai te custar caro.
Mesmo assim, Ele foi com Elinha. Tirou a menina de um ano da casa dos avós, dos primos, dos tios, que moram longe.
E levou Elinha de volta pra fazenda, no meio do nada, sem ningu?m. E sem Ela, a m?e, que ficou com a fam?lia.
Ele desrespeitou todo mundo, inconseqüente, imaturo, burro. Muito muito burro.
Terminando de destruir o que, na minha opinião, já está além do tempo regulamentar. Burro. Burro. Burro.
Ela está aqui. Ele e Elinha lá.
Não dá nem pra conceber uma coisa dessas.
Ela é minha irmã.
Ele, o marido. Tomara que futuro ex.
Elinha é a criança mais linda e maravilhosa do mundo. Como a mãe.
Não, ninguém pode acreditar que Ele levou a Sofia embora.
Tomara que minha irmã não demore pra vir embora de uma vez.
Ele é muito burro.
Que raiva dele, Meu Deus, que raiva.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2004
quinta-feira, 15 de janeiro de 2004
segunda-feira, 12 de janeiro de 2004
O Mundo Capitalista
Fazer teatro realmente não combina com um mundo em que se precisa de dinheiro pra viver.
Pelo menos não enquanto você não é um dos sortudos (talentosos ou não) que ganham bem fazendo arte.
Alguém tem um trabalho de jornalista pra mim?
Estou falando sério.
Se tiver, me avise.
Ou então, meu amor, a gente nãocome, nãotomabanho, nãovêTV, nãoselocomove, nãosaidecasa, nãoajudaquemprecisa, nãonada...
Fazer teatro realmente não combina com um mundo em que se precisa de dinheiro pra viver.
Pelo menos não enquanto você não é um dos sortudos (talentosos ou não) que ganham bem fazendo arte.
Alguém tem um trabalho de jornalista pra mim?
Estou falando sério.
Se tiver, me avise.
Ou então, meu amor, a gente nãocome, nãotomabanho, nãovêTV, nãoselocomove, nãosaidecasa, nãoajudaquemprecisa, nãonada...
quinta-feira, 8 de janeiro de 2004
Ou os dois ganham ou ninguém ganha
Li este texto há muitos anos. Nunca esqueci. Lanço mão dele em muitas ocasiões. Dou como exemplo, como argumento, como alerta aos outros e a mim também. É uma das definições mais legais e tocantes que já encontrei sobre relacionamentos. O autor fala de amor, de casamento. Mas, pensando bem, vale pra tudo, pra qualquer tipo de relação. Vale entre amigos, entre irmãos, entre pais e filhos, entre patrão e empregado. Claro que é mais lindo quanto mais se pensa que o que une os dois "jogadores" é algum tipo de amor. Então, imagine se em TODAS as relações houvesse amor, e se todas as pessoas do mundo jogassem Frescobol... Xangrilá!
Meu amor, é pra você, porque a gente joga Frescobol.
E, Dé, é pra você também, que afinal foi quem me fez lembrar do texto hoje...
(E a gente também joga Frescobol, não vem querer mudar!! Tênis eu nem sei - esqueci!)
Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que há relacionamentos de dois tipos: tênis e frescobol.
Os do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal.
Os do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.
Explico-me: O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a derrota se revela no erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada - palavra muito sugestiva - que indica o seu objetivo sádico: cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir... E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro fica chateado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos sozinho, mas os dois ganham juntos.
Ruben Alves
O que você joga, tênis ou frescobol?
Que 2004 seja o ano do FRESCOBOL!
Li este texto há muitos anos. Nunca esqueci. Lanço mão dele em muitas ocasiões. Dou como exemplo, como argumento, como alerta aos outros e a mim também. É uma das definições mais legais e tocantes que já encontrei sobre relacionamentos. O autor fala de amor, de casamento. Mas, pensando bem, vale pra tudo, pra qualquer tipo de relação. Vale entre amigos, entre irmãos, entre pais e filhos, entre patrão e empregado. Claro que é mais lindo quanto mais se pensa que o que une os dois "jogadores" é algum tipo de amor. Então, imagine se em TODAS as relações houvesse amor, e se todas as pessoas do mundo jogassem Frescobol... Xangrilá!
Meu amor, é pra você, porque a gente joga Frescobol.
E, Dé, é pra você também, que afinal foi quem me fez lembrar do texto hoje...
(E a gente também joga Frescobol, não vem querer mudar!! Tênis eu nem sei - esqueci!)
Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que há relacionamentos de dois tipos: tênis e frescobol.
Os do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal.
Os do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.
Explico-me: O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a derrota se revela no erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada - palavra muito sugestiva - que indica o seu objetivo sádico: cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir... E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro fica chateado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos sozinho, mas os dois ganham juntos.
Ruben Alves
O que você joga, tênis ou frescobol?
Que 2004 seja o ano do FRESCOBOL!
quarta-feira, 7 de janeiro de 2004
Depois do Ano Novo
(Ou depois de entrar nele)
Eu, que não começava um ano bem havia tantos anos, comecei.
Fazendo o que dizem que se deve fazer pelo menos uma vez na vida:
ver os fogos em Copacabana.
(No meu caso, só uma vez na vida mesmo! Foi a maravilha seguida do caos!)
Meu amor, obrigada por estar presente e por ser um presente.
Obrigada por tanto carinho, tanto amor, tanta paciência.
Obrigada por me obrigar a ser feliz - pra sempre.
Eu adoro ano novo.
Adoro o clima, a sensação, a expectativa.
Adoro acreditar que a gente também fica novo.
Andar toda a praia de Copacabana e mais um pouco até Ipanema foi uma delícia porque você estava comigo. Não ter onde sentar e fazer bolhas no dedão foi gostoso porque você estava comigo. Peregrinar pelas ruas escuras do Rio quase de manhã em busca de um banheiro foi divertido porque você estava comigo. Passar frio nos instantes que precedem o nascer do sol na praia foi agradável porque você estava comigo. Ver o sol clarear sobre o atlântico o primeiro dia deste novo ano foi a oitava maravilha do mundo porque você estava lá também, e comigo.
O ano começou lindo e nada pode estragar a felicidade que voltou...
Ou a que a gente tinha guardada só esperando o nosso encontro, e achou.
Onde é que a gente vai parar?
Tá dormindo Minerva??
Lembra quanto a gente riu no dia do Copacabana Palace?
Pois que aquela alegria seja a nossa rotina e o nosso amor.
Que a gente encontre os rumos que faltam na vida, juntas.
Que sustentar-nos seja sempre uma necessidade coadjuvante e que, por isso, milagrosamente nada falte, porque há amor suficiente pra que qualquer pouco baste.
Seja sempre a minha ponte.
A minha fonte.
O meu copo d'água.
E a quem falta sorriso, tenha fé.
A quem falta amor, tenha fé.
A quem falta alegria, tenha fé.
E se nada de surpreendentemente bom acontecer, pelo menos você teve fé, o que em si já é uma felicidade imensurável. Portanto, além de usar filtro solar, tenha fé.
Feliz 2004!
(Ou depois de entrar nele)
Eu, que não começava um ano bem havia tantos anos, comecei.
Fazendo o que dizem que se deve fazer pelo menos uma vez na vida:
ver os fogos em Copacabana.
(No meu caso, só uma vez na vida mesmo! Foi a maravilha seguida do caos!)
Meu amor, obrigada por estar presente e por ser um presente.
Obrigada por tanto carinho, tanto amor, tanta paciência.
Obrigada por me obrigar a ser feliz - pra sempre.
Eu adoro ano novo.
Adoro o clima, a sensação, a expectativa.
Adoro acreditar que a gente também fica novo.
Andar toda a praia de Copacabana e mais um pouco até Ipanema foi uma delícia porque você estava comigo. Não ter onde sentar e fazer bolhas no dedão foi gostoso porque você estava comigo. Peregrinar pelas ruas escuras do Rio quase de manhã em busca de um banheiro foi divertido porque você estava comigo. Passar frio nos instantes que precedem o nascer do sol na praia foi agradável porque você estava comigo. Ver o sol clarear sobre o atlântico o primeiro dia deste novo ano foi a oitava maravilha do mundo porque você estava lá também, e comigo.
O ano começou lindo e nada pode estragar a felicidade que voltou...
Ou a que a gente tinha guardada só esperando o nosso encontro, e achou.
Onde é que a gente vai parar?
Tá dormindo Minerva??
Lembra quanto a gente riu no dia do Copacabana Palace?
Pois que aquela alegria seja a nossa rotina e o nosso amor.
Que a gente encontre os rumos que faltam na vida, juntas.
Que sustentar-nos seja sempre uma necessidade coadjuvante e que, por isso, milagrosamente nada falte, porque há amor suficiente pra que qualquer pouco baste.
Seja sempre a minha ponte.
A minha fonte.
O meu copo d'água.
E a quem falta sorriso, tenha fé.
A quem falta amor, tenha fé.
A quem falta alegria, tenha fé.
E se nada de surpreendentemente bom acontecer, pelo menos você teve fé, o que em si já é uma felicidade imensurável. Portanto, além de usar filtro solar, tenha fé.
Feliz 2004!
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