sábado, 18 de fevereiro de 2006

Mach Point

Fim de semana parece que é um tempo à parte.
É uma coisa entre vazios e vazia pos si só.
Esse "por si só" nem sei se existe.
Mas estou, literalmente, por mim só.
Acho que sempre estive, sempre estarei.
A cada momento desses de vida partida, isso fica tão claro.
A esperança vai indo embora e você se vê por si só.
A esperança acaba e você acaba um pouco também.
Apaga as fotos que podem ser apagadas.
Esconde as cartas que podem ser escondidas.
Esquece as lembranças que podem ser esquecidas.
Mas tudo isso é quase nada.
É nada.
Perto de tudo.
E aí você olha ao redor e está... por si só.
E não sabe, mais uma vez, para que serve isso.
Para que serve viver por si só.
Além de chato, é idiota, é mais inútil do que qualquer outra situação.

Nem no palco vale a pena viver por si só.
Porque depois que a platéia vai embora, para suas casas com seus pares, comentar a história que você contou, você não tem par, não tem com quem contar... Não tem casa.

Quando será que vou querer de novo?
E mudar o discurso?
E começar tudo outra vez?

E quando, depois, vou voltar para esse mesmo ponto?

Que ciclo besta, Meu Deus.
Chega, hein.
Já entendi como é.
E não tô mais a fim.

Quero dar W.O.
Pode ser?

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