terça-feira, 5 de julho de 2005

Nada no mundo é pior do que o fim do amor
Tem a morte, eu sei, mas não é pior. Tem dores físicas, guerra, miséria... mas, tudo isso é tão pior que pior, que nem pior é. Portanto nada no mundo é pior do que o fim do amor.

Fim do amor, não sei bem se é quando um não gosta mais, se é quando os dois não gostam mais ou se é, simplesmente, quando ninguém mais é capaz de manter a força do carinho que sente. Ou que não sente. Ou que não sabe. Fim do amor é, talvez, a incapacidade de um de confiar no outro. E a incapacidade do outro de não gerar desconfiança. Ainda que a razão não exista, nem os motivos, nem coisa nenhuma. Ainda que de verdade não exista nada de errado. O fim do amor é quando pessoas se separam, quando abortam a vida em comum, quando deixam de partilhar cada dia. Fim do amor é ser um de novo depois de já ter esquecido como é (ser um). Fim do amor é ter coragem de começar tudo de novo, mesmo sabendo que, de novo, depois de um tempo, vai ser tudo igual de novo. Acho que o fim do amor é a maior burrice.


I came here to let you know
The letting go
Has taken place
I have held the winter's son
Become one
Set my pace


Isn't that what we wanted all along
Freedom like a stone
But I can say goodbye
Now that the passion's died
Still it comes so slow
The letting go

Piece by piece I take apart
This complicated heart
And I hope to find
Something I can prove is real
I can feel is truth
I can say is mine

That's all I ever wanted to be
The closer that I got
The further I could see
But when lovers change
And the night feels strange
We choose our road
The letting go

I came here to let you know
The letting go
Has taken place

The Letting Go, Melissa Etheridge

Nenhum comentário: