segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Dois mil e quanto

Por que será que a gente vai contando os anos?
Tudo aqui é de qualquer tempo, da idade da pedra.
Tudo é de sempre desde que eu escrevi a primeira linha.
Tudo é do mesmo ainda que pareça diferente de antes.
O que vem, que já veio, que virá de novo no novo.
Dois mil o quê? Dois vezes quanto?
Quantos espantos ainda hão de me contar a vida...
Mas uma mentira há, e bem contada: o oito.

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