quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Simone, Jean-Paul, eu e meu amor
Prometeram contar "tudo" um ao outro, nos mínimos detalhes. Transformar a vida em narrativa era talvez seu prazer mais voluptuoso. "Para o acontecimento mais banal virar uma aventura, é preciso (...) começar a contá-lo." Era impossível dizer o que era mais satisfatório: a sensação voyeurística de ouvir sobre a vida um do outro ou o conforto gostoso de narrar a própria.
E sua paixão por compartilhar os mínimos detalhes de seu dia-a-dia - o cheiro da chuva, a cor dos faróis no escuro, uma conversa divertida que entreouviram num trem - era francamente cativante.
Tête-à-Tête, Hazel Rowley

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