For Lovers, Dreamers & Me
When I wake up in the morning time
I like to see you sleeping by my side
I think about the nights we had before
Wanna give you this and more
Let you know I truly adore you
Being with you, loving you this way is so sweet
The way you kiss me, you’re making my knees go weak
We could be forever happy, through rain or whatever
Never gonna take the fantasy away from you
I need to be everything you see in your dreams
It seems to me you’ll never find another lover good as I, to give you all that you need
And I’ll be there to love you each and every night and all through the day
There was a time that I didn’t have you around
Back in them days my heart never made a sound
Now it’s beating like my head’s in the clouds
Never doubt that I’ma always be down to hang around you
You’re making me feel so good inside
The way I feel when you love me makes me wanna cry
All these truffle of the things you do, make my love dream come true
Moving me to tell you that I love you
I need to be everything you see in your dreams
It seems to me you’ll never find another lover good as I, to give you all that you need
And I’ll be there to love you each and every night and all through the day
Dream, Alice Smith
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Meet me tomorrow night, or any day you want
Time takes care of the wound, so I can believe.
You had so much to give, you thought I couldn't see.
Gifts for boot heels to crush, promises deceived.
I had to send it away to bring us back again.
Your eyes and bodie brighten silent waters, deep.
Your precious dream in the other room, asleep.
A kiss goodnight from every stranger that I meet.
I had to send it away to bring us back again.
Morning theft. Unpretending left. Ungraceful.
True self is what brought you here to me.
A place where we can accept this love.
Friendship battered down by useless history,
Unexamined failure.
What am I still to you?
Some thief who stole from you?
Or some fool drama queen whose chances were few?
That brings us to who we need,
A place where we can save
A heart that beats as both siphon and reservoir.
You’re a woman, I’m a calf.
You’re a window, I’m a knife.
We come together making chance into starlight.
Meet me tomorrow night, or any day you want.
I have no right to wonder just how, or when.
You know the meaning fits. There’s no relief in this.
I miss my beautiful friend.
You had so much to give, you thought I couldn't see.
Gifts for boot heels to crush, promises deceived.
I had to send it away to bring us back again.
Your eyes and bodie brighten silent waters, deep.
Your precious dream in the other room, asleep.
A kiss goodnight from every stranger that I meet.
I had to send it away to bring us back again.
Morning theft. Unpretending left. Ungraceful.
True self is what brought you here to me.
A place where we can accept this love.
Friendship battered down by useless history,
Unexamined failure.
What am I still to you?
Some thief who stole from you?
Or some fool drama queen whose chances were few?
That brings us to who we need,
A place where we can save
A heart that beats as both siphon and reservoir.
You’re a woman, I’m a calf.
You’re a window, I’m a knife.
We come together making chance into starlight.
Meet me tomorrow night, or any day you want.
I have no right to wonder just how, or when.
You know the meaning fits. There’s no relief in this.
I miss my beautiful friend.
I had to send it away to bring her back again.
Morning Theft, Jeff Buckley
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
domingo, 27 de janeiro de 2008
sábado, 26 de janeiro de 2008
Heroes
Se eu pudesse voar, seria pros teus braços
Se eu pudesse parar o tempo, seria nos teus abraços
Se eu pudesse ler pensamentos, faria as tuas vontades
Se eu pudesse pintar o futuro, teria possibilidades
Se eu pudesse atravessar paredes, te surpreenderia com flores
Se eu pudesse curar, te daria uma vida sem dores
Se eu tivesse uma força absurda, te salvaria de todo perigo
Se eu fosse imortal, queria te ter comigo
Se eu pudesse voar, seria pros teus braços
Se eu pudesse parar o tempo, seria nos teus abraços
Se eu pudesse ler pensamentos, faria as tuas vontades
Se eu pudesse pintar o futuro, teria possibilidades
Se eu pudesse atravessar paredes, te surpreenderia com flores
Se eu pudesse curar, te daria uma vida sem dores
Se eu tivesse uma força absurda, te salvaria de todo perigo
Se eu fosse imortal, queria te ter comigo
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Insônia
Na noite terrível, substância natural de todas as noites,
Na noite de insônia, substância natural de todas as minhas noites,
Relembro o que fiz e o que podia ter feito na vida.
Relembro, e uma angústia
Espalha-se por mim todo como um frio do corpo ou um medo.
O irreparável do meu passado — esse é que é o cadáver!
Se em certa altura
Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita;
Se em certo momento
Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim;
Se em certa conversa
Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro —
Se tudo isso tivesse sido assim,
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro
Seria insensivelmente levado a ser outro também.
Mas as frases que faltou dizer nesse momento surgem-me todas,
Claras, inevitáveis, naturais
Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói.
O que falhei deveras não tem esperança nenhuma
Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei,
Mas poderei eu levar para outro mundo o que me esqueci de sonhar?
Fragmentos de A Noite Terrível, de Álvaro de Campos (FP)
Na noite terrível, substância natural de todas as noites,
Na noite de insônia, substância natural de todas as minhas noites,
Relembro o que fiz e o que podia ter feito na vida.
Relembro, e uma angústia
Espalha-se por mim todo como um frio do corpo ou um medo.
O irreparável do meu passado — esse é que é o cadáver!
Se em certa altura
Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita;
Se em certo momento
Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim;
Se em certa conversa
Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro —
Se tudo isso tivesse sido assim,
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro
Seria insensivelmente levado a ser outro também.
Mas as frases que faltou dizer nesse momento surgem-me todas,
Claras, inevitáveis, naturais
Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói.
O que falhei deveras não tem esperança nenhuma
Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei,
Mas poderei eu levar para outro mundo o que me esqueci de sonhar?
Fragmentos de A Noite Terrível, de Álvaro de Campos (FP)
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
domingo, 20 de janeiro de 2008
sábado, 19 de janeiro de 2008
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Simone, Jean-Paul, eu e meu amor
Prometeram contar "tudo" um ao outro, nos mínimos detalhes. Transformar a vida em narrativa era talvez seu prazer mais voluptuoso. "Para o acontecimento mais banal virar uma aventura, é preciso (...) começar a contá-lo." Era impossível dizer o que era mais satisfatório: a sensação voyeurística de ouvir sobre a vida um do outro ou o conforto gostoso de narrar a própria.
E sua paixão por compartilhar os mínimos detalhes de seu dia-a-dia - o cheiro da chuva, a cor dos faróis no escuro, uma conversa divertida que entreouviram num trem - era francamente cativante.
Tête-à-Tête, Hazel Rowley
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
um discurso sobre o inevitável acontecimento
A data foi marcada, senhores. Alguém há de me trazer os detalhes, os horrores. Milhares de pequenas mortes, de talheres, e sortes. As flores, as cores, o altar e os odores. Alguém há de me esfaquear as lembranças. Há de haver danças, camarões e amigos antigos. Milhões de seguranças e nenhum perigo. As ameaças foram guardadas ou podem nunca ter existido. Pode ser um castigo. Pode nunca ter sido. Alguém há de me chamar a atenção. Mas, não, que não me façam isso. É um pequeno capricho que quero levar. Alguma informação há de chegar, e alguma descrença, alguma questão. Mas não me perguntem o que não sei responder. Não me doam o que já não deve doer. Saberemos, se algo se houver de saber.
Há noite, mas há de amanhecer. Todo dia.
...
A data foi marcada, senhores. Alguém há de me trazer os detalhes, os horrores. Milhares de pequenas mortes, de talheres, e sortes. As flores, as cores, o altar e os odores. Alguém há de me esfaquear as lembranças. Há de haver danças, camarões e amigos antigos. Milhões de seguranças e nenhum perigo. As ameaças foram guardadas ou podem nunca ter existido. Pode ser um castigo. Pode nunca ter sido. Alguém há de me chamar a atenção. Mas, não, que não me façam isso. É um pequeno capricho que quero levar. Alguma informação há de chegar, e alguma descrença, alguma questão. Mas não me perguntem o que não sei responder. Não me doam o que já não deve doer. Saberemos, se algo se houver de saber.
Há noite, mas há de amanhecer. Todo dia.
...
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
duo
The only real voyage of discovery
consists not in seeking new landscapes,
but in having new eyes
Marcel Proust
For one human being to love another;
that is perhaps the most difficult of all our tasks,
the ultimate, the last test and proof,
the work for which all other work is but preparation.
Rainer Maria Rilke
Rainer Maria Rilke
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
domingo, 13 de janeiro de 2008
sábado, 12 de janeiro de 2008
o oito deitado
por que é que a gente registra a data da dor?
pra ela não passar?
ou porque já passou?
por que é que a gente registra a dor?
pra ver se ela passa?
ou porque nada passou (a gente, a data, a dor, o registro...) ?
por que é que a gente insiste em registrar?
porque é amor?
ou é a-dor(-no) d'a-mor-te amo-r?
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
Não adianta fugir nem mentir pra si mesmo
Agora
Há tanta vida lá fora
E aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Lulu Santos
OU NÃO.
por que é que a gente registra a data da dor?
pra ela não passar?
ou porque já passou?
por que é que a gente registra a dor?
pra ver se ela passa?
ou porque nada passou (a gente, a data, a dor, o registro...) ?
por que é que a gente insiste em registrar?
porque é amor?
ou é a-dor(-no) d'a-mor-te amo-r?
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
Não adianta fugir nem mentir pra si mesmo
Agora
Há tanta vida lá fora
E aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Lulu Santos
OU NÃO.
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