Meu amado afilhado,
é madrugada e eu te olho dormir seu primeiro sono de vida, depois de me causar sorrisos longos e chorar alguns choros que eu não consegui conter. eu te vejo pequeno e quero ser grande pra te proteger de tudo que você não entende. / que na nossa história seja igual e diferente. que eu possa te dar longas alegrias e acalentar seus prantos, que a pequena seja eu pra te ver gigante me protegendo do que eu já não entenda. e que você venha velar meu sono na madrugada em que eu dormir. mas que entre esses dois dormires, distantes, celebremos juntos esse milagre que a vida é, esse amor sem fim.
sábado, 11 de dezembro de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
quais eram os planos?
Me escreva uma carta sem remetente
Só o necessário e se está contente
Tente lembrar quais eram os planos
Se nada mudou com o passar dos anos
E me pergunte o que será do nosso amor
la raiá ra ra ra
Descreva pra mim sua latitude
Que eu tento te achar no mapa-múndi
Ponha um pouco de delicadeza
No que escrever e onde quer que me esqueças
E eu te pergunto o que será do nosso amor
la raiá ra raiá
Ah, seu eu pudesse voltar atrás...
Ah, seu eu pudesse voltar.
Mapa-múndi, Thiago Pethit
Me escreva uma carta sem remetente
Só o necessário e se está contente
Tente lembrar quais eram os planos
Se nada mudou com o passar dos anos
E me pergunte o que será do nosso amor
la raiá ra ra ra
Descreva pra mim sua latitude
Que eu tento te achar no mapa-múndi
Ponha um pouco de delicadeza
No que escrever e onde quer que me esqueças
E eu te pergunto o que será do nosso amor
la raiá ra raiá
Ah, seu eu pudesse voltar atrás...
Ah, seu eu pudesse voltar.
Mapa-múndi, Thiago Pethit
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
da série Recordar é Viver - 20.04.2003
Procuro alguém que tenha olhos que me olhem fundo.
Alguém que tenha pensamentos comigo. E palavras comigo também.
Procuro alguém que segure muito a minha mão. No cinema, no caminho.
Alguém que adore fazer carinho nas costas e que goste de colo.
Procuro alguém com quem eu converse até amanhecer o dia.
Alguém que durma ao meu lado sorrindo, sem hora.
Procuro alguém que cante alto, ria, pule e brinque igual criança.
Alguém que grite de alegria à toa, só por estarmos lá.
Procuro alguém que almoce comigo em família. E que participe.
Alguém para quem eu leve o jantar, as flores, os detalhes.
Procuro alguém que tenha o que dizer nas conversas ao redor da mesa.
Alguém que dê risada das piadas e que conte outras.
Procuro alguém que tenha detalhes nossos como tesouros.
Alguém que queira ir aos novos lugares, que corra riscos.
Procure alguém que goste de teatro, e de cinema, e de carinho.
Alguém que ame coisas pequenas. Alguém que tenha Deus.
Procuro alguém que me traga de volta as vontades.
Alguém que me provoque, me motive, me acompanhe.
Procuro alguém que queira abraço no frio e carnaval no calor.
Alguém que vá comigo. Alguém que me leve para onde quiser ir.
Procuro alguém que saiba receber e que dê sem cobranças bobas.
Alguém que saiba que não precisa cobrar. Porque há amor.
Procuro alguém que tenha segurança mas que precise de mim também.
Alguém que tope ir a todo tipo de peça. Alguém que me faça fazer exercícios.
Procuro alguém que me telefone no fim do dia e me conte como foi.
Alguém que escute com graça o que eu tenha pra contar.
Procuro alguém que imagine coisas boas, que compartilhe idéias e histórias.
Alguém que não ache nada bobo demais. E que ache tudo bobo e divertido!
Procuro alguém que seja simples, mas com ousadia e ar condicionado no verão.
Alguém que coma pastel na feira - de queijo, de carne, de palmito e de camarão.
Procuro alguém que ache gostoso ir ao supermercado comigo.
Alguém que se arrisque na cozinha e que me ensine a não usar tanto sal.
Procuro alguém que compre Contigo! sem culpa e que assista a Friends.
Alguém que compartilhe meu fascínio por Clarice. E que também a ame.
Procuro alguém que finja não ter para de repente ter o susto de ter!
Alguém que leia, que procure, que insista, que questione, que responda.
Procuro alguém com força e com delicadeza.
Procuro alguém com saudade.
Procuro alguém com silêncio e com discursos.
Procuro alguém com tempo.
Procuro alguém sem tempo.
(é você que eu sempre procuro)
Procuro alguém que tenha olhos que me olhem fundo.
Alguém que tenha pensamentos comigo. E palavras comigo também.
Procuro alguém que segure muito a minha mão. No cinema, no caminho.
Alguém que adore fazer carinho nas costas e que goste de colo.
Procuro alguém com quem eu converse até amanhecer o dia.
Alguém que durma ao meu lado sorrindo, sem hora.
Procuro alguém que cante alto, ria, pule e brinque igual criança.
Alguém que grite de alegria à toa, só por estarmos lá.
Procuro alguém que almoce comigo em família. E que participe.
Alguém para quem eu leve o jantar, as flores, os detalhes.
Procuro alguém que tenha o que dizer nas conversas ao redor da mesa.
Alguém que dê risada das piadas e que conte outras.
Procuro alguém que tenha detalhes nossos como tesouros.
Alguém que queira ir aos novos lugares, que corra riscos.
Procure alguém que goste de teatro, e de cinema, e de carinho.
Alguém que ame coisas pequenas. Alguém que tenha Deus.
Procuro alguém que me traga de volta as vontades.
Alguém que me provoque, me motive, me acompanhe.
Procuro alguém que queira abraço no frio e carnaval no calor.
Alguém que vá comigo. Alguém que me leve para onde quiser ir.
Procuro alguém que saiba receber e que dê sem cobranças bobas.
Alguém que saiba que não precisa cobrar. Porque há amor.
Procuro alguém que tenha segurança mas que precise de mim também.
Alguém que tope ir a todo tipo de peça. Alguém que me faça fazer exercícios.
Procuro alguém que me telefone no fim do dia e me conte como foi.
Alguém que escute com graça o que eu tenha pra contar.
Procuro alguém que imagine coisas boas, que compartilhe idéias e histórias.
Alguém que não ache nada bobo demais. E que ache tudo bobo e divertido!
Procuro alguém que seja simples, mas com ousadia e ar condicionado no verão.
Alguém que coma pastel na feira - de queijo, de carne, de palmito e de camarão.
Procuro alguém que ache gostoso ir ao supermercado comigo.
Alguém que se arrisque na cozinha e que me ensine a não usar tanto sal.
Procuro alguém que compre Contigo! sem culpa e que assista a Friends.
Alguém que compartilhe meu fascínio por Clarice. E que também a ame.
Procuro alguém que finja não ter para de repente ter o susto de ter!
Alguém que leia, que procure, que insista, que questione, que responda.
Procuro alguém com força e com delicadeza.
Procuro alguém com saudade.
Procuro alguém com silêncio e com discursos.
Procuro alguém com tempo.
Procuro alguém sem tempo.
(é você que eu sempre procuro)
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
como eu!
Românticos são poucos Românticos são loucos Desvairados
Que querem ser o outro
Que pensam que o outro É o paraíso
Românticos são lindos Românticos são limpos E pirados
Que choram com baladas
Que amam sem vergonha E sem juízo
São tipos populares Que vivem pelos bares
E mesmo certos Vão pedir perdão
Que passam a noite em claro
Conhecem o gosto raro De amar sem medo De outra desilusão
Romântico É uma espécie em extinção!
Românticos são poucos Românticos são loucos
Como eu!
Românticos, Vander Lee
Românticos são poucos Românticos são loucos Desvairados
Que querem ser o outro
Que pensam que o outro É o paraíso
Românticos são lindos Românticos são limpos E pirados
Que choram com baladas
Que amam sem vergonha E sem juízo
São tipos populares Que vivem pelos bares
E mesmo certos Vão pedir perdão
Que passam a noite em claro
Conhecem o gosto raro De amar sem medo De outra desilusão
Romântico É uma espécie em extinção!
Românticos são poucos Românticos são loucos
Como eu!
Românticos, Vander Lee
quinta-feira, 25 de março de 2010
Existe todos os dias uma coisa que falta e que me atormenta.
Camille Claudel, em carta para Rodin - 1886
PS: Surreal.
Descobri por acaso que escrevi essa mesma frase no dia 16.03.2003.
Será que estou parada no tempo? ou andando em círculos?
#veryweird
quarta-feira, 24 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
tão longe quanto eu possa ver
Depois, que o que é confuso te deixar sorrir
Tu me devolva o que tirou daqui
Que o meu peito se abre e desata os nós
Altar Particular, Maria Gadu
Depois, que o que é confuso te deixar sorrir
Tu me devolva o que tirou daqui
Que o meu peito se abre e desata os nós
Altar Particular, Maria Gadu
sexta-feira, 12 de março de 2010
Comida
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos. (...)
O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.
O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta (...)
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão.
Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
trecho de Os Três Mal-Amados, de João Cabral de Melo Neto
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos. (...)
O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.
O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta (...)
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão.
Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
trecho de Os Três Mal-Amados, de João Cabral de Melo Neto
quarta-feira, 10 de março de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
stanca
apoia o queixo na mao esquerda e tenta achar la dentro o nome da sensacao. nao encontra. escolhe com os dedos qualquer palavra porque esqueceu como faz pra suportar o branco. preenche de mentira o vazio. preenche o vazio, de mentira. ve cada letra que prensa por dentro da pele. tudo escrito ao contrario se o olhar é de fora pro osso. tem um mórbido impulso de se arrancar de si e deixar tudo em carne viva. pára. pensa: já não está? então o ar que era fresco queima o sangue no peito. taquicardia e a unha no dente. arranca a dor, exposta no nervo doente. esse barulho de água é o quê? morte? adianta? aumenta, aumenta, continua, sem dó nem consciência. a ignorancia que te salva me arrebenta. não é morte, é uma tormenta. está tudo inundado, se vê gritante. o cheiro sufoca de medo e tranca a porta. o cheiro sou eu. sou eu que estou morta.
apoia o queixo na mao esquerda e tenta achar la dentro o nome da sensacao. nao encontra. escolhe com os dedos qualquer palavra porque esqueceu como faz pra suportar o branco. preenche de mentira o vazio. preenche o vazio, de mentira. ve cada letra que prensa por dentro da pele. tudo escrito ao contrario se o olhar é de fora pro osso. tem um mórbido impulso de se arrancar de si e deixar tudo em carne viva. pára. pensa: já não está? então o ar que era fresco queima o sangue no peito. taquicardia e a unha no dente. arranca a dor, exposta no nervo doente. esse barulho de água é o quê? morte? adianta? aumenta, aumenta, continua, sem dó nem consciência. a ignorancia que te salva me arrebenta. não é morte, é uma tormenta. está tudo inundado, se vê gritante. o cheiro sufoca de medo e tranca a porta. o cheiro sou eu. sou eu que estou morta.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
my funny (?) valentine
(...)
Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Camões
(...)
Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Camões
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Have you, ever?
Have you ever fed a lover with just your hands?
Closed your eyes and trusted, just trusted?
Have you ever thrown a fist full of glitter in the air?
Have you ever looked fear in the face and said “I just don’t care?”
It’s only half past the point of no return
The tip of the iceberg, the sun before the burn
The thunder before the lightning, the breath before the phrase
Have you ever felt this way?
Have you ever hated yourself for staring at the phone?
Your whole life waiting on the ring to prove you’re not alone
Have you ever been touched so gently you had to cry?
Have you ever invited a stranger to come inside?
It’s only half past the point of oblivion
The hourglass on the table, the walk before the run
The breath before the kiss, and the fear before the flames
Have you ever felt this way?
There you are, sitting in the garden
Clutching my coffee, calling me sugar
You called me sugar
Have you ever wished for an endless night?
Lassoed the moon and the stars and pulled that rope tight?
Have you ever held your breath and asked yourself
“Will it ever get better than tonight?”
Tonight
Glitter in the air, Pink
Have you ever fed a lover with just your hands?
Closed your eyes and trusted, just trusted?
Have you ever thrown a fist full of glitter in the air?
Have you ever looked fear in the face and said “I just don’t care?”
It’s only half past the point of no return
The tip of the iceberg, the sun before the burn
The thunder before the lightning, the breath before the phrase
Have you ever felt this way?
Have you ever hated yourself for staring at the phone?
Your whole life waiting on the ring to prove you’re not alone
Have you ever been touched so gently you had to cry?
Have you ever invited a stranger to come inside?
It’s only half past the point of oblivion
The hourglass on the table, the walk before the run
The breath before the kiss, and the fear before the flames
Have you ever felt this way?
There you are, sitting in the garden
Clutching my coffee, calling me sugar
You called me sugar
Have you ever wished for an endless night?
Lassoed the moon and the stars and pulled that rope tight?
Have you ever held your breath and asked yourself
“Will it ever get better than tonight?”
Tonight
Glitter in the air, Pink
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
enquanto isso não nos custa insistir
Existirá
Em todo porto tremulará
A velha bandeira da vida
Acenderá
Todo farol iluminará
Uma ponta de esperança
E se virá
Será quando menos se esperar
Da onde ninguém imagina
Demolirá
Toda certeza vã
Não sobrará
Pedra sobre pedra
Enquanto isso
Não nos custa insistir
Na questão do desejo
Não deixar se extinguir
Desafiando de vez a noção
Na qual se crê
Que o inferno é aqui
Existirá
E toda raça então experimentará
Para todo mal
A cura
A Cura, Lulu Santos / Nelson Motta
Existirá
Em todo porto tremulará
A velha bandeira da vida
Acenderá
Todo farol iluminará
Uma ponta de esperança
E se virá
Será quando menos se esperar
Da onde ninguém imagina
Demolirá
Toda certeza vã
Não sobrará
Pedra sobre pedra
Enquanto isso
Não nos custa insistir
Na questão do desejo
Não deixar se extinguir
Desafiando de vez a noção
Na qual se crê
Que o inferno é aqui
Existirá
E toda raça então experimentará
Para todo mal
A cura
A Cura, Lulu Santos / Nelson Motta
domingo, 31 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
outrossim
volto a lugares antigos,
vejo fotos que eram tão distantes,
me lembro do quanto imaginei.
sinto tudo de novo.
aperto os lábios de uma alegria apaixonada.
de repente estou aqui,
a imagem das fotos todo dia tão perto,
me lembro de quanto desejei.
sinto de novo tudo.
e aperto os lábios, ainda, de uma alegria apaixonada.
volto a lugares antigos,
vejo fotos que eram tão distantes,
me lembro do quanto imaginei.
sinto tudo de novo.
aperto os lábios de uma alegria apaixonada.
de repente estou aqui,
a imagem das fotos todo dia tão perto,
me lembro de quanto desejei.
sinto de novo tudo.
e aperto os lábios, ainda, de uma alegria apaixonada.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
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